Não. O nome não diz nada. Pelo contrário… sabe aqueles botecos, botecão mesmo, cheio de cerveja na mesa e testosterona no ar!?! Então…
Esse foi o nosso destino naquela quarta-feira. DESFRUT. E desfrutamos mesmo! Uma aventura sem igual. Certamente, o bar mais bizarro que nossas integrantes já visitaram. E, certamente, local nada adequado para as cinco donzelas em perigo que resolveram conhecer o estabelecimento. Sorte delas que contaram com os cavaleiros Lincoln Clarete e Hozielt Houston. Se não fosse por eles, talvez, não estaríamos aqui para contar a história. Exagero? Que nada!
Chegamos e escutamos: “Está fechado”. Viramos as costas e, quando estávamos quase na porta, um senhor simpático nos alcançou e disse: “Vocês estão indo embora? Mas nós só fechamos 1h30 da manhã”. No meio da confusão, Patrícia estremece e recua. Sim! Ela terá de enfrentar o bar…
Famintas como sempre, as integrantes do De Bar em Bar passam a noite toda tentadas a fugir para uma lanchonete famosa que fica perto do local. Enquanto isso, o bravo e também faminto Hozielt (Hozi para os íntimos) saboreia o único aperitivo do local: o “bom” e velho frango engordurado da estufa.
Hozi achou o frango temperado, o tempero era bem forte mesmo, carregadíssimo no açafrão. Ah, e durante a refeição, o garfo entorta! Tudo isso pela bagatela de R$ 1,50!!!
Enveredamos por uma conversa sobre “como comecei a falar palavrão”, possivelmente iniciada por mim.
Estávamos numa boa até que, de repente… Eis que surge… Ele! O senhor embriagado!
Ele veio sem qualquer aviso e fez uma pergunta boba sobre o time de futebol mais antigo do mundo. Nada interessada em futebol ou no ser embriagado, eu respondo qualquer coisa educadamente e volto ao papo da mesa.
Foi o bastante para este singelo senhor soltar: “mas você é uma ANTA!” AaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhHHHHHHH!!!
Sabe aquela cena em que o provocado quebra a garrafa na mesa e ameaça o provocador com o vidro nas mãos!?!? Pois é… Ela se passou em minha cabeça, ao menos, umas 10 vezes.
O amigo Lincoln, muito conciliador, tentou convencer o senhor embriagado de que eu não era uma anta e de que isso não era muito educado de se falar a uma pobre donzela. Foi aí que ouvimos o jargão da noite: “Lagartixa, sai da parede”!
Mas nem tudo foi uma aventura nonsense. O preço da cerveja foi bem pé-no-chão: R$ 4. E o banheiro, segundo a Bia, arrazou! Tem espelho, papel higiênico e é limpo!
Cliente assíduo, não vimos nenhum. Mas, como não poderia deixar de ser inédito, no bar Desfrut tivemos o ouvinte assíduo; Eduardo, que estava sentado na mesa ao lado a noite toda, não só escutou como até palpitou em alguns momentos.
No final das contas, tudo vira mais uma história para se contar. Só espero que esta não tenha reprise…
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